quarta-feira, 7 de abril de 2010

Denúncias de corrupção na prefeitura de Bandeira

Denúncia de fraude na Prefeitura de Bandeira
As denúncias de corrupção de R$ 747 mil envolvem prefeito e outras 31 pessoas

Bandeira, Baixo Jequitinhonha Com 5.521 moradores (IBGE, 2009), Bandeira é uma pequena cidade do Vale do Jequitinhonha, perto de Almenara e Jordânia, no Baixo Jequitinhonha, na divisa com o município de Macarani, na Bahia..

As denúncias de corrupção são o que mais chama a atenção para este lugar sossegado. De acordo com o Ministério Público Estadual, documentos podem ter sido falsificados para serem feitos empréstimos consignados no valor de 747.100 reais, tendo a Prefeitura como possível avalista.

No Fórum de Almenara, na mesa do Promotor de Justiça, um inquérito com 550 páginas de investigações que começaram há dois anos.

Pelo menos 31 pessoas podem estar envolvidas no suposto esquema fraudulento. 14 delas seriam funcionários públicos Municipais, outras 17, de acordo com as denúncias, eram pessoas que nunca teriam tido vínculo empregatício com o Município. Entre elas a esposa, um filho, dois irmãos e duas empregadas domésticas do prefeito da cidade, Pedro Carlos Santos.


O Prefeito está no segundo mandato e as investigações do Ministério Público o apontam como o possível mentor do esquema. O então Chefe de Gabinete do governo, Otacílio Santos Pereira, disse que os documentos foram falsificados dentro da Prefeitura, a pedido do prefeito.

Escândalo nacional
A equipe do MG Intertv, aliada da Rede Globo, teve acesso às cópias de todos os contratos assinados entre a Prefeitura e o Banco onde teriam sido feitos os empréstimos.
Na documentação de empréstimo contraído em nome do próprio prefeito, consta um contra-cheque no valor de 14 mil reais, quase o dobro dos 7.800,48 recebido pelo prefeito na época.


De acordo com um documento da Câmara Municipal, em outros contra-cheques com suspeita de falsificação, o mais o surpreendente é que os salários dos Secretários Municipais ultrapassavam até mesmo o do prefeito, chegando a 15.750 reais. O salário legal de um Secretário do município não poderia ultrapassar os 1.100 reais.


Ainda segundo o Ministério Público e o ex-Chefe de Gabinete, o dinheiro seria recebido pelo Secretário Municipal de Finanças, Henrique César de Miranda Cunha . Mas ainda não se sabe se ele participou da partilha ou se repassou todo o dinheiro ao prefeito.


Suspeita-se também da existência dos chamados laranjas, que seriam supostos secretários, com salários na casa dos 15. 750 reais. O funcionário público Adilson Dias, um dos envolvidos no esquema, disse que era um dos melhores amigos de Pedro Carlos e aceitou emprestar o nome para empréstimo porque o Prefeito garantiu que o dinheiro seria para a Prefeitura, e que arcaria com todas as dívidas.


Juarez Lacerda, outro suposto envolvido, conta que foi pego de surpresa e só soube que um empréstimo foi feito em seu nome , quando chegou a primeira carta de cobrança das parcelas que estariam atrasadas.


Todos eles afirmam que não ficaram com nenhum centavo do dinheiro. Em setembro do ano passado o caso chegou à Câmara Municipal. Uma comissão processante foi formada para investigar as denúncias.


Segundo o vereador presidente da comissão, Sidnei Alves Pereira, há elementos que comprovam a suposta fraude.


Os moradores da cidade estão insatisfeitos com o escândalo e de acordo com o Promotor os responsáveis podem ser processados por vários crimes.


Fonte: Intertv360, de Montes Claros

Um comentário:

Unknown disse...

Isso é a pura verdade, estou sendo até ameaçado de morte, pelo atual secretário de finanças por causa do meu depoimento a TV GRANDE MINAS, mas não tenho mêdo póis o que eu falei, falo novamente em qualquer lugar, póis teve a participação do prefeito em tudo o que envolve a operação do banco matone, em momento nenhum o funcionário do banco agiu de má fé, quem agiu de má fé foi o prefeito, porque estava devendo muito, e as cobranças era frequente, nesse caso do banco matone o único envolvido diretamente foi o prefeito que autorizou servidores do setor de contabilidade da prefeitura: felipe silva tavares e flávio dos santos pereira a acompanhar o funcionário do banco o senhor adilson bastos.
Em depoimento ao ministério público de almenara - mg ele disse que fez um grupo de dez amigos para fazer a operação e porque hoje ele nega tudo, em depoimento a comissão processante ele diz que a assinatura não é dele, se é a mesma que ele assina em papéis timbrado da prefeitura, ainda acredito que quem vai ter que pagar são os pobres pais de familia que é a parte pobre, póis ele goza com a cara de todos dizendo para que pobre quer nome.
Uma vez que ele conseguiu uma liminar em BH, ele acha que vai continuar impuni, póis ele pensa que tem foro previlegiado por ser prefeito, mas acredito na justiça brasileira, e tenho certeza que ele irá pagar por esse e outros que ainda coninua cometendo, espero que o tribunal de justiça de minas gerais irá derrubar a liminar que ele conseguiu em dezembro de 2009 com o desembargador Roney de Oliveira, espero que isso acabe logo. ainda digo sou brasileiro e não desisto nunca, vou ver ele pagar potu e por todos seus atos de improbidade administrativa e crimes cometidos como prefeito

Postar um comentário