quinta-feira, 1 de julho de 2010

Futebol: um esporte dos pobres

Futebol: um esporte dos pobres A bola de futebol faz o milagre de mostrar ao mundo o valor dos países pobres da América do Sul e da África.
Esta Copa está sendo organizada no continente africano, o mais pobre do planeta Terra. Coincidência ou não os países pobres se encheram de brios e derrotam os poderosos do G8, grupo dos países mais ricos do mundo. Ricos economicamente, politicamente, militarmente, mas não culturalmente. Este grupo de nações ricas, às custas da pobreza de outros 200 restantes, têm 13% da população mundial, mas abocanham 50% do PIB do mundo. São eles: Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Rússia e o Canadá. Estes dois últimos nem sequer conseguiram passar pelas Eliminatórias da Copa.
Somente a Alemanha conseguiu chegar às quartas-de-final, mas pode ser despachada pela Argentina.
O PIB – Produto Interno Bruto foi substituído pelo PIF – Produto Interno do Futebol.
Veja alguns confrontos e vitórias dos pobres:

1 – Gana ( África, 23 milhões de habitantes, PIB U$ 31 bilhões, em 98º lugar) 2 x 1 EUA (América do Norte, 308 milhões de habitantes, PIB U$ 14 trilhões, em primeiríssimo lugar)

2 – Paraguai ( Ámérica do Sul, 6 milhões de habitantes, PIB U$ 28 bilhões–96º lugar) 5 x 3, nos pênaltis - Japão ( Ásia, 127 milhões de habitantes, PIB U$ 4 trilhões, em 2º lugar)

3 – África do Sul ( África, 68 milhões de habitantes, PIB U$ 468 bilhões, em 25° lugar) 3 x 1 França (Europa, 65 milhões de habitantes, PIB U$ 2,2 trilhões, em 4° lugar)

4 – Sérvia ( Europa, 10 milhões de habitantes, PIB U$ 41 bilhões, em 67º) 1 x 0 Alemanha (Europa, 81 milhões de habitantes, PIB U$ 3,3 trilhões, em 3º lugar)

5 – Eslováquia ( Europa, 5,5 milhões de habitantes, PIB U$ 99 bilhões, em 61° lugar) 3 x 2 Itália (Europa, 60 milhões de habitantes, PIB U$ 1,8 trilhões, em 10º lugar).

Olhando assim, rapidamente podemos concluir que o futebol é um área que exige habilidades mais primitivas que os países mais ricos ainda não conseguiram desenvolver plenamente.

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