sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Saulo Laranjeira fez show para o Servidor Público

Saulo Laranjeira fez show para o Servidor Público O cantor e humorista Saulo Laranjeira, fez hoje (quinta-feira - 28), no Ginásio do Serviço Social do Comércio, em Montes Claros, no norte de Minas, um irreverente show, em homenagem ao Dia do Servidor Público.

Natural de Pedra Azul, na região do Vale do Jequitinhonha (MG), Saulo Pinto Muniz sempre se interessou pela vida artística, montando pequenos espetáculos quando era criança, baseado no que assistia no circo.

Em 1966 muda-se para Belo Horizonte, onde começa a trabalhar com teatro infantil. Na década seguinte vai para o Rio de Janeiro, e começa a travar contato com o meio musical. Promove inclusive um festival de música em sua cidade natal.

Em 75, vai para São Paulo, e começa a se apresentar ao lado de artistas como Dércio Marques, Zé Gomes e Doroty Marques, com que forma o grupo Ínkari. No ano de 1978 montou um centro cultural, Fulô da Laranjeira, do qual derivou seu nome artístico.

Atuou como produtor e agitador cultural, montando espetáculos musicais e teatrais.

Em 1985, volta para Minas Gerais, onde passa a apresentador do programa de TV Arrumação, sobre música brasileira e manifestações populares. No mesmo ano lançou o primeiro disco, “Minas da Lua”, logo seguido por “Jeito Sonhador” (1989), “Sal” (94) e “Fulô da Laranjeira Vol. 1″(98).

Tambémfoi apresentador dos programas Raízes e Som Nascente, em emissoras locais de Minas, São Paulo e Paraná. Atualmente participa do programa humorístico semanal A Praça É Nossa (SBT) com o personagem João Plenário.

PERSONAGENS:
Zé da Silva Pereira
:Velho vaqueiro, defensor da natureza e filósofo do tempo. Um homem simples que dentro da sua visão, busca falar a todos das coisas que fogem ao homem moderno.

Véia Messina: Benzedeira, roceira alegre e divertida. Uma mulher que acredita na força da natureza conhecida pelas suas rezas, crenças e histórias.

João Macambira: O canto forte do sertão, a voz que não se cala. Um poeta cantador, que a verdade declara.

Geraldinho:Uma alusão ao lendário Geraldinho de Goiás. Mestre na arte de contar histórias. Verdadeiro caipira brasileiro que narra sua vida em causos e histórias, recheados de malícia e perspicácia.

Zé Roberto: Jovem vegetariano, estereótipo do bicho grilo, hippie que curte o efeito das ervas, as viagens astrais e os encantos da natureza.

Quelé:Rebelde sem causa. Roqueiro do interior, obcecado por música estrangeira e pelo mundo Heavy Metal. Ingênuo, Quelé acredita que a sua verdade é negar sua realidade.

João Plenário: Uma sátira ao político demagogo. Desleixado e mulherengo, João Plenário inventa uma linguagem, o “politiquês”, em que falar não quer dizer fazer.

Sabiá:Uma encarnação do ébrio sentimental que na bebida afoga suas mágoas. Homem que vive das lembranças dos áureos tempos da boemia.

Juriti:Sambista. Malandro escolado do morro, Juriti é um galanteador que traz a malandragem na ponta do pé e a elegância de conquistar as pessoas.

Texto de Luis Carlos Gusmão, de Montes Claros, publicado no http://www.luiscarlosgusmao.com.br/

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