quarta-feira, 25 de maio de 2011

Festa de Maio!

Festa de Maio!
Mais de meio século de celebração.
Celebrar o nascimento de alguém é celebrar a sua
presença marcante na
História de cada um,
de cada pessoa,
de cada povo, numa região,
numa cidade... num lugar.
Festejar o 31 de maio
é comemorar
o dia em que foi celebrada
a primeira missa na capelinha
em honra à Virgem dos Pobres,
e com muita sabedoria
escolhido como dia da
Festa de Nossa Senhora dos Pobres...
ou simplesmente a Festa de Maio,
como os filhos da terra carinhosamente
costumam chamar...
31 de maio!...
Muitos de nós aqui presentes
tivemos a oportunidade de
partilhar das alegrias daquele dia, mas muitos... a maioria talvez, não,
pois já a encontrou implementada,
implantada e brilhantemente comemorada.
Razões e critérios
para a escolha desta data,
nossos bisavós, avós,
pais, com certeza tiveram de sobra!
A começar pelo carinho
com que tudo fora planejado,
e impossível se decifrar
apenas pela palavra humana.
Mais alusiva ainda se torna a data,se lembrarmos que,
como se não bastasse
a beleza do seu significado
para os devotos da Virgem dos Pobres,
como providência divina, neste mesmo dia
os Católicos do mundo inteiro
celebram uma das mais
sublimes passagens bíblicas:
a Visitação de Nossa Senhora à sua
prima ISABEL,
e que vem como que coroar
as reflexões que fazemos neste mês;
reflexões que mostram
o amor que existe entre as
pessoas da vossa TRINDADE,
o amor que existiu entre JESUS e seus discípulos, e que deveria existir entre nós,
como existiu no coração de MARIA ao visitar sua prima velhinha,
necessitada de ajuda.
De fundamental importância
é a compreensão da HISTÓRIA, da difusão da FÉ e da construção de um templo especial
para uma Santa aparecida em BANEUX,
na Bélgica, num país do outro lado do mundo, num pedacinho de terra tão distante, que na época
ainda se ligava politicamente
a outro município – assim nossa BERILO!
História esta provida por Deus.
Lindos foram os caminhos espirituais
traçados por seus fundadores
e seguidos por seus fiéis devotos:
crianças, jovens, adultos...
que convidados pelo pároco da época,
aos domingos, iam até o rio,
de onde traziam pedras, água,
com o intuito de
construção da CAPELINHA.
O local para sua construção?
Dizem nossos pais, foi
escolhido pelo padre,
Henrique Huben,
que tendo chegado na cidade
na primeira metade do século XX, dizia:
“quero um local bem bonito
para construí-la”. E este local foi carinhosamente doado por um filho devoto de
Nossa Senhora dos Pobres,
mesmo antes de conhecer
sequer a sua imagem –
Antônio Ferreira dos Santos.
Várias etapas percorridas
num caminho que se fez ao andar...
Com uma proposta de valores que,
antes e acima de tudo teve em vista um único objetivo:
o fortalecimento da
religiosidade desta comunidade.
Pés no chão...
caminharam.
Caminharam acolhendo...
Caminharam ouvindo...
Caminharam lutando...
Caminharam amando...
Caminharam esperando.
Sem descanso...
Sem medir esforços...
Sem esperar recompensa...
Sem fazer conta do tempo,
caminharam repartindo.
Do que foram...
Do que sabiam...
Do que tinham.
Do que acreditavam.
Do que viviam.
E a história se fez, se faz...
Desde o início
caminharam, porque acreditaram.
Assim, quando alguém em
nossa cidade passa uma temporada,
observando a vida diária, vai descobrindo
costumes e tradições
que constituem um verdadeiro
e inconfundível tesouro
de identidade cultural e religioso.
E isto se verifica com especial beleza
no mês de maio, a começar pelo
1º até o último dia... 31.
(Íris Amaral)

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