domingo, 19 de junho de 2011

Jordânia: dívidas levam o Paulo VI para a UTI

Jordânia: dívidas levam o Paulo VI para a UTI
HOSPITAL PAULO VI EM JORDÂNIA

Criado em 28 de julho de 1968, o Hospital Paulo VI já nasceu com muitas dificuldades, e hoje depois de 40 anos a instituição pede socorro. Dívida já ultrapassa a casa dos R$350 mil, dívida essa gerada por tributos como: INSS, FGTS, Imposto de Renda e com a Folha de Pagamento.

A poticagem mais uma vez trouxe prejuízo à população, muitos emparedam no Paulo VI, agora, sem ter sequer Diretoria, sofreu interdição do Ministério Público que deu um prazo de 120 dias, a contar do último dia 03 de março de 2011, para que se encontre uma solução para o problema.

O MP, através de uma organização não governamental, a OCIP Monsa, de Almenara, nomeou interinamente uma comissão, formada por Anderson Santana Galinari, Rosélia Ramos Peixoto e Eny Lopes da Cruz Santos, para acompanhar as diligências que buscam resgatar o hospital.

Luz no fim do túnel
Para obter recursos dos cofres públicos federais, estaduais e mesmo municipais, o hospital mantido pela Fundação Paulo VI precisa de CND (Certidão Negativa de Débito) que somente é adquirida mediante o pagamento total ou parcelamento para renegociação, desde que seja pago pelo menos 10 % da dívida ativa.

Em parceria com outros voluntários, o bioquímico Anderson Santana Galinari, também funcionário do hospital, está fazendo um trabalho de mobilização comunitário, realizando eventos beneficentes e buscando meios, como depósitos na conta bancária da Fundação Paulo VI, para conseguir renegociar a dívida e tirar a entidade do caos.

Enquanto isso, sem condição de contratar médico, o hospital está se valendo das graças ou do beneplácito da Prefeitura Municipal de Jordânia que, através da Secretaria Municipal de Saúde mantém o médico de plantões e ajuda nas medicações.

Com CND em mãos a prefeitura manterá um médico permanente no hospital “que terá nova vida”. Ressaltando que o prefeito Aumary Martins já deu sinal verde neste sentido, o bioquímico está confiante que recursos virão também de outras fontes governamentais e não governamentais.

Lambido do Radar do Vale

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