terça-feira, 28 de junho de 2011

Serro: 12° Encontro Cultural de Milho Verde será em julho


Serro: Milho Verde se organiza para o 12º Encontro Cultural
Evento será realizado entre 17 e 24 de julho


O Encontro Cultural de Milho Verde ocorre todos os anos desde 2000, sempre no mês de julho, em uma semana de ampla confraternização.
Neste ano de 2011, será entre os dias 17 e 24 de julho, na aprazível comunidade de Milho Verde, no município do Serro, no Alto Jequitinhonha.
Milho Verde fica entre as montanhas serranas onde brotam centenas de nascentes que dão origem ao rio Jequitinhonha.
Diversas atividades educativas e artísticas são propostas à população local, às comunidades vizinhas e aos visitantes, de modo inteiramente gratuito.
Sua finalidade é proporcionar uma alteração no cotidiano da população milhoverdense, desprivilegiada do acesso ao contexto artístico e cultural que o Encontro traz, possibilitando também a apresentação da riqueza humana e ambiental do lugar aos visitantes.
Com essa iniciativa, espera-se contribuir para o desenvolvimento sustentável e equilibrado de seus aspectos sociais, culturais e ecológicos.

Divulgada a relação das propostas aprovadas de oficinas e eventos que farão parte da programação do 12º Encontro Cultural

Em breve divulgaremos a programação final, especificando dias e horários das atividades!

Clique e acesse o site do Instituto Cultural Milho Verde, responsável pelo evento:
http://www.institutomilhoverde.org.br/


Conheça Milho Verde
Milho Verde é um distrito com aproximadamente 1.000 habitantes, metade vivendo na área urbana. Faz parte do município de Serro, e situa-se nas vizinhanças de Diamantina - Patrimônio Histórico da Humanidade -, na região do Alto Vale do Jequitinhonha.
Localizada também próxima ao Parque Estadual do Pico do Itambé, Milho Verde é banhada pelo Jequitinhonha. Na região de Milho Verde existem cerca de 140 nascentes que precisam ser preservadas, para que se possa assim garantir volume e qualidade de água ao longo do rio Jequitinhonha.

Foi povoada na primeira metade do séc. XVIII, e teve importante papel na história da exploração de minerais preciosos no Distrito Diamantino. A extração mineral era a base da economia até poucos anos atrás (estando reduzida hoje a pequenos focos de exploração). No entanto, o garimpo não trouxe vantagens ao distrito: além da destruição ambiental, as condições de trabalho eram precárias e a distribuição de riqueza realizou-se predominante para fora e para um reduzido número de pessoas da região.

A cobertura vegetal nativa é de cerrado e principalmente de campos rupestres, com o solo rochoso ocupando cerca de 70% de toda a área. Ocorre uma grande diversidade na vegetação, com espécies adaptadas à sobrevivência em ambientes pedregosos. A região apresenta-se como um grande laboratório natural para pesquisadores nas áreas de Botânica, Geologia, Engenharia Ambiental, entre outras. A natureza é realmente exuberante em Milho Verde. As montanhas de pedra, a rica vegetação, as inúmeras cachoeiras e a possibilidade de uma vida simples e tranqüila atraem a cada dia mais turistas e novos moradores.

Vale ressaltar ainda a riqueza da cultura e da história setecentista, preservada por uma população constituída, em grande parte, por remanescentes de quilombos. Milho Verde mantém tradições como as Festas do Rosário, de São Sebastião, de São João, de Nossa Senhora dos Prazeres (a padroeira da cidade) e Folia de Reis. Nas Festas do Rosário, apresentam-se três grupos locais de guarda de congado - os Catopés, Marujos e Caboclos - que encantam com sua dança, canto e indumentária própria.

Por tudo isso, o turismo tem representado a atividade econômica mais rentável para a população nos dias atuais. No entanto, não se deve ignorar a complexidade da questão social em Milho Verde, situada em uma das regiões mais pobres do Brasil, com Índice de Desenvolvimento Humano bem abaixo da média nacional. As políticas públicas ainda se mostram muito deficitárias. A oferta de empregos é extremamente limitada, e a renda média da população é de cerca de meio salário mínimo por pessoa.




Com informações do Instituto Cultural Milho Verde

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