sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Produtores rurais afetados por seca ou chuva terão nova linha de crédito

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A linha de crédito rural conta com 

recursos dos fundos constitucionais 

de Financiamento do Nordeste (FNE) 

e do Norte (FNO).

Foto: DivulgaçãoProdutores rurais afetados por seca ou chuva terão nova linha de crédito
Para ter acesso ao crédito, é preciso também que os agricultores tenham ficado em situação de inadimplência no dia 30 de junho deste ano.
Agricultores do Nordeste e do Norte que enfrentam problemas climáticos terão 
nova linha de crédito para renegociar dívidas, de acordo com decisão tomada 
na quinta-feira (25.10) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O volume de 
recursos liberados pode chegar a R$ 2 bilhões.



A linha de crédito rural conta com recursos dos fundos constitucionais de 
Financiamento do Nordeste (FNE) e do Norte (FNO).

Com essa linha, os agricultores dessas regiões , incluindo os que estão na área 
da Sudene mineira e que enfrentam problemas com chuva ou seca poderão 
renegociar dívidas de custeio e investimento contratadas até 30 de dezembro 
de 2006, no valor até R$ 100 mil.

Para ter acesso ao crédito, é preciso também que os agricultores tenham 
ficado em situação de inadimplência no dia 30 de junho deste ano.

O limite de crédito por beneficiário será até R$ 200 mil. A taxa efetiva de juros 
vai de 5% ao ano para os “miniprodutores”, cooperativas e associações e até 
8,5% ao ano para os grandes produtores.

Os produtores poderão contatar também com bônus de adimplência sobre 
cada parcela paga até a data do vencimento. Foi definido um percentual de 25% 
sobre os encargos financeiros para mutuários de municípios do Semiárido 
nordestino e 15% para os demais produtores.

Há ainda bônus sobre o principal de cada parcela das operações até R$ 35 mil. 
Nesse caso, serão 15% para os produtores do Semiárido nordestino e 10% 
para os demais. O prazo de reembolso é dez anos e a formalização do contrato 
deve ser feita até o dia 31 de dezembro de 2013.

“O objetivo é trazer a parcela da população agrícola de volta à adimplência e ao 
crédito. E ter aumento de produção na região”, disse o secretário adjunto de 
Política Agrícola do Ministério da Fazenda, João Pinto Rabelo.
Fonte: Agência Minas

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