sábado, 17 de novembro de 2012

Desintegrador de Mandioca facilita trabalho de agricultores familiares em Taiobeiras


Experiência surgiu a partir de dia de campo promovido pela Emater-MG

Divulgação/Emater
Máquina que desintegra a mandioca está facilitando a mão de obra empregada na produção
Máquina que desintegra a mandioca está facilitando a mão de obra empregada na produção
Fabricar ração para os animais da propriedade rural, a partir do aproveitamento das raízes de mandioca, ficou mais fácil e produtivo para o agricultor familiar José Rufino dos Santos e outros agricultores da comunidade Covão, no município de Taiobeiras, no Vale do Jequitinhonha, no Norte de Minas. 
A tarefa, importante para garantir alimento aos animais, principalmente no período de seca, quando o pasto torna-se escasso, ficou mais eficaz. A explicação está na utilização de uma máquina que desintegra a mandioca, facilitando a mão de obra, empregada na produção. 
A utilização do novo equipamento nasceu da iniciativa do agricultor José Rufino, após participar de um dia de Campo promovido pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), na comunidade Paraterra.
Na ocasião, Rufino teve a oportunidade de assistir a um vídeo, onde aparecia uma máquina semelhante feita pela Embrapa para incentivar o uso da mandioca na alimentação animal, e teve a ideia de fazer o mesmo. Ele descobriu então, que um produtor do município tinha algo semelhante e manifestou interesse pelo aparelho. 
O agricultor pegou emprestado o instrumento e o levou a uma serralheria do município, pedindo para produzir uma máquina com algumas alterações. Assim, a mandioca antes restrita à produção de farinha e polvilho, passou a integrar os ingredientes da ração animal produzida pelo agricultor, que ainda comercializa o tubérculo já desintegrado, em sacos de linhagem, para outros produtores locais.
Segundo o extensionista do escritório local da Emater-MG, João Carlos Lucas Gomes, o uso do equipamento ganhou novos adeptos e vários agricultores da comunidade passaram a levar a matéria-prima para ser desintegrada na propriedade de José Rufino, que cobra somente a energia elétrica gasta na operação.
“A iniciativa está servindo de exemplo para outras pessoas da região, interessadas em copiar o modelo ou mesmo adquirir a ração produzida na propriedade de José Rufino”, relata o técnico. De acordo com João Carlos, o processador proporciona o melhor aproveitamento das raízes de mandioca que têm importante valor nutricional. 
“A raiz de mandioca é rica em energia, pobre em proteína e possui muito amido. Pode ser incluída na formulação de rações de todos os animais domésticos. A inclusão de uma porcentagem de mandioca na ração animal promove o aumento do consumo e ganho de peso”, explica o extenionista.

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