segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Fazendeiro e acusados de chacina em Felisburgo vão a julgamento, na quarta-feira

Os réus são acusados de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio.

Foto: arquivo Fazendeiro e acusados de chacina em Felisburgo vão a julgamento, na quarta-feira
O fazendeiro responde ainda por formação de quadrilha.
Os quatro homens, entre eles o fazendeiro Adriano Chafik Lued, acusados de assassinar cinco integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha, vão a julgamento na próxima quarta-feira (21).

O quinto homem que também seria julgado nesta data, faleceu.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), todas as testemunhas serão ouvidas por carta precatória.

A sessão, marcada para às 8h30, ocorrerá em Belo Horizonte para garantir a imparcialidade e a segurança dos envolvidos e será presidida pelo juiz do 2º Tribunal do Júri do Fórum Lafayette, Glauco Eduardo Soares Fernandes. Já o Ministério Público será representado pelo promotor Christiano Leonardo Gonzaga Gomes.
 
Os réus são acusados de homicídio qualificado, tentativa de homicídio e incêndio. O fazendeiro responde ainda por formação de quadrilha. Inicialmente, os réus desse processo respondiam pelos crimes em dois processos distintos.

Por economia processual e para agilizar o julgamento, já que os quatro estavam sendo acusados de participar do mesmo fato, e, principalmente por estarem os autos no mesmo momento processual, o juiz Glauco Soares determinou a reunião dos processos, decisão acolhida pelo MP e pela defesa dos acusados.

O crime
Chafik é acusado pelo Ministério Público de comandar uma invasão ao acampamento "Terra Prometida" no dia 20 de novembro de 2004 em uma fazenda em Felisburgo, quando, acompanhado por cerca de 15 homens fortemente armados, matou cinco integrantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), e deixou pelo menos 15 feridos, entre elas uma criança que, à época, tinha 12 anos.

O suspeito, que chegou a confessar o crime, responde ao processo em liberdade, bem como os outros réus na ação. Testemunhas chegaram a relatar que os integrantes do acampamento estariam sofrendo ameaças constantes.

Fonte: Portal Hoje em Dia

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