sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Pai de menina sumida no Vale do Jequitinhonha tenta fazer ato na Praça 7, em Belo Horizonte

A ideia da manifestação surgiu esta semana, quando o sumiço da menina completa exatos cinco meses nesta sexta-feira (04.10).

Foto: arquivoPai de menina sumida no Vale do Jequitinhonha tenta fazer ato na Praça 7
A garota de 8 anos desapareceu de Rio Pardo de Minas, na tarde de 4 de maio.
Na tentativa de achar a filha sumida há quase cinco meses, o pai de Emily Ketlem Ferrari Campos, de 8 anos, tenta fazer um ato na Praça 7, no Centro de Belo Horizonte.
  
A ideia da manifestação surgiu esta semana, quando o sumiço da menina completa exatos cinco meses nesta sexta-feira (4).
  
De acordo com Leandro Campos, ele pretende juntar pais e outros parentes de crianças desaparecidas e divulgar a foto da filha no obelisco, que é um dos pontos mais movimentados da capital mineira. "Quero, mais uma vez, divulgar a foto da Emily e, quem sabe, ter alguma informação que ajude a polícia a desvendar o caso. Nesta sexta, viajo para BH", explica o pai.
  
A data do ato ainda não foi marcada, uma vez que Leandro ainda precisa conversar com a delegada responsável pelas investigações do desaparecimento, Cristina Coelli Cicarelli Masson, titular da Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Minas Gerais. "Preciso conversar com a delegada para que ela me passe os contatos dos pais e outros familiares dos desaparecidos. Se eu conseguir juntar 30 pessoas já está bom".
  
Essa não é a primeira vez que Leandro tenta ajudar a polícia sobre o desaparecimento da filha. Em agosto deste ano,  ele e familiares divulgaram fotos de Emily durante o clássico Fluminense e Flamengo, no Maracanã, no Rio de Janeiro.
  
A ação foi feita no no Dia dos Pais. Já no dia 24 de julho cartazes e faixas com a foto da menina foram exibidas na final da Copa Libertadores, que foi disputada pelo Atlético-MG e o Olimpia (PAR), no Mineirão, em Belo Horizonte.
 
A mãe de Emily, Tatiany Ferrari, de 29 anos, continua a divulgar fotos da filha pela internet, mas admitiu que a cada dia há menos ânimo para continuar tocando a vida. “Pra mim é um tormento, minha vida parou”.


De acordo com a delegada, novas denúncias continuam surgindo, e a polícia tem checado todas. Além disso, sem poder dar detalhes para não comprometer o trabalho, Cristina informou que novas linhas investigativas estão sendo traçadas.
  
Pistas
 
Nessa quarta-feira (2), Coelli e sua equipe de investigadores receberam mais uma pista sobre o sumiço de Emily. No entanto, a informação passada pelo denunciante ainda não foi conferida pelos policiais.
 
Outra pista sobre o desaparecimento da menina foi descartada pela polícia em agosto. Um homem ligou para a Coelli, se identificou e disse que havia visto uma menina muito parecida com Emily em um comércio da região do Barreiro, em Belo Horizonte. Porém, por meio da consulta das imagens das câmeras de segurança do estabelecimento, a delegada e sua equipe conseguiram chegar até a suposta Emily, mas descobriram que não se tratava da procurada.
  
Além dessa pista, no final de julho, outro homem ligou para a delegacia dizendo que havia achado uma boneca igual a que Emily segurava no dia que foi vista pela última vez.
 
O denunciante ainda afirmou que achou o brinquedo perto do Hospital Eduardo de Menezes, também na região do Barreiro. Entretanto, o denunciante desligou o telefone em seguida e a polícia não conseguiu mais contato com ele. 
  
Entenda o caso
 
Emily, que tem Transtorno de Déficit de Atenção (T.D.H.), desapareceu na frente de casa, no dia 4 de maio deste ano, por volta das 17 horas, na avenida Padre Eurácio Giraldi, no bairro Cidade Alta, em Rio Pardo de Minas, no Vale do Jequitinhonha.
 
Ela foi vista pela última vez brincando na frente da residência e segurando uma boneca. A polícia tem pistas de que um carro preto passou pelo local no horário do sumiço da criança.

Fonte: Gazeta de Araçuaí

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