domingo, 29 de março de 2015

Cemig apresenta lucro de R$ 3,1 bilhões em 2014

O Lajida (Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) da Cemig em 2014 apresentou um aumento de 23,1% na comparação com 2013, passando de R$ 5,2 bilhões para R$ 6,4 bilhões. Entre outros fatores, esse desempenho ocorreu, principalmente, em função da redução do resultado de equivalência patrimonial em 2014.

O presidente da Cemig, Mauro Borges Lemos, disse que 2014 foi um ano marcante na história recente da Cemig em meio às adversidades impostas pelo regime hidrológico, que se mostrou bastante desfavorável nos últimos anos. “Continuamos focados em nosso objetivo de crescer de forma sólida e sustentável, alicerçados pelas diretrizes da Companhia de atuar no setor de energia com rentabilidade, qualidade e responsabilidade social e na consolidação como líderes de mercado no setor de energia elétrica no Brasil”, disse.

“Nosso modelo de gestão tem se mostrado eficiente. Dentre os fatores que nos permitem chegar a esta conclusão está a permanência dos sócios estratégicos, juntamente com a Cemig, no bloco de controle da Taesa. Não podemos deixar de ressaltar a qualificação do corpo técnico e gerencial da Companhia que tem conduzido de forma brilhante o processo de captura de sinergia entre as empresas do grupo, contribuindo assim para maximização dos resultados”, acrescentou o presidente.

De acordo com o diretor de Finanças e Relações com Investidores, Fabiano Maia Pereira, apesar de 2014 ter sido desafiador, a Cemig conseguiu REGISTRAR uma geração de caixa robusta, garantida pelo portfólio diversificado de negócios e dos elevados níveis de eficiência operacional. “O sólido balanço patrimonial é capaz de garantir a continuidade dos projetos da Companhia via execução do Plano Diretor frente ao novo panorama econômico e energético. O bom desempenho de nossas ações garantiu uma rentabilidade no ano, muito superior ao Ibovespa e ao índice do setor elétrico na Bovespa”, disse.

Consumidor paga a conta e garante lucro bilionário

Resultado contrasta com os aumentos de tarifa feitos e pedidos pela empresa; em abril de 2014, por exemplo, a Aneel autorizou o reajuste das contas de luz da Cemig no valor de 14,24%




De acordo com o relatório, a receita líquida da Cemig em 2014 totalizou R$ 19,539 bilhões, o que representa um crescimento de 33,5% em comparação com 2013, quando teve uma receita de R$ 14,627 bilhões.

Consumidor garante altos lucros para acionistas
Os números contrastam com os aumentos de tarifa feitos e pedidos pela empresa. Em abril de 2014, por exemplo, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o reajuste das contas de luz da Cemig no valor de 14,24% para os consumidores residenciais e 12,41% para os industriais. No entanto, o aumento pedido pela empresa mineira havia sido de 29,74%, sob a justificativa de que havia um aumento do gasto para geração de energia, já que foi preciso ligar as usinas térmicas por causa da estiagem prolongada.
No início de março, a Aneel aprovou o aumento da conta de energia elétrica para os consumidores de energia do país. Para os consumidores residenciais da Cemig, o aumento foi de 21,4%.
Na média geral, o reajuste para os consumidores da Cemig, incluindo as indústrias e setor de serviços, foi de 28,8%. 
Perfil da CEMIG
A Cemig é hoje a maior empresa integrada do setor de energia elétrica do País, sendo o maior grupo distribuidor, responsável por aproximadamente 12% do mercado nacional. 
É ainda o segundo maior grupo transmissor e o terceiro maior grupo gerador, com um parque formado por 79 usinas hidrelétricas, 3 térmicas e 23 eólicas, com uma capacidade instalada de 7.717 MW. 
No ano passado, a Concessionária foi selecionada, pela 15ª vez consecutiva, para compor a carteira do Dow Jones Sustainability World Index no período 2014/2015, mantendo-se como a única Companhia do setor elétrico da América Latina a fazer parte do DJSI World desde a sua criação, em 1999.

 CEMIG está presente em 22 Estados e no Distrito Federal e opera uma linha de transmissão no Chile. Conta com mais de 115 mil acionistas em 44 países e ações negociadas nas BOLSAS de Valores de Nova York, Madri e São Paulo.

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