quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Motoristas revoltados queimam ponte de madeira na BR 367, entre Almenara e Jacinto.

Motoristas ataram fogo na ponte de madeira, no rio Rubim, na BR 367, revoltados com a situação precária da ponte.

Os municípios de Jacinto, Santa Maria do Salto, Santo Antônio do Jacinto e Salto da Divisa se encontram ilhados, pois a balsa não pode ser usada devido ao volume baixo do rio. A população já havia alertado sobre a possibilidade, uma vez que a ponte localizada na BR 367 já apresentava falhas que ameaçam a segurança de quem passa por lá.

Ao saber do ocorrido desta manhã, o deputado  estadual Jean Freire acionou o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), solicitando, mais uma vez, atitude do órgão em relação à trágica situação do trecho. Segundo o superintendente do DNIT, Carlos Evandro Coelho da Fonseca, o exército já foi convocado para tentar controlar a situação e já estão sendo tomadas todas as medidas necessárias.

No final da tarde, Dr. Jean se reuniu no DNIT, em Belo Horizonte, com Fonseca e engenheiros. O órgão se comprometeu a liberar a ponte com o Exército e a enviar uma programação de ponte definitiva para Brasília. Dr. Jean frisou, no entanto, que “Isso não resolve o nosso problema. Precisamos de união para reivindicar o asfaltamento, não apenas de soluções imediatistas”.

Para o deputado, esse é o momento de toda a população unir forças na cobrança pela melhoria da BR, independente de siglas partidárias. Mais que isso, é necessário que o Estado olhe com mais cuidado para a região e pense nas medidas necessárias para solucionar um problema de longa data.


A ponte de madeira, que é extremamente necessária à integração dos municípios, foi construída há mais de vinte anos e aguarda uma reforma que vem sendo protelada mesmo após a regularização da documentação.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) liberou R$900 mil para a realização de uma reforma na ponte que deveria ter iniciado dois meses atrás. Os impasses sobre a decisão são muitos: em primeiro lugar, a reforma de uma ponte de madeira, já debilitada pelo abatimento no solo, tacos soltos, fungos e inclinação nos pilares, não deveria ser reformada, mas reconstruída.

O outro problema é o fato da reforma, mesmo depois de ter sido autorizada pelo órgão responsável, não ter iniciado até hoje. As obram deveriam ter iniciado em junho, mas desde a divulgação da data, nenhuma outra informação foi dada ao povo.

Em julho deste ano, o DNIT divulgou o contrato de prestação de serviços para a recuperação da ponte. Enquanto o processo de contratação continua em andamento e a recuperação da ponte não começa, os moradores da região que precisam transitar pela mesma ainda sofrem com a falta de estrutura.

Deputado estadual Jean Freire em reunião com a Superintendência Regional do DNIT, em Belo Horizonte, debatendo soluções imediatas e definitivas para a ponte sobre o rio Rubim, na BR 367.

Para os moradores da região, a decisão de reforma não contempla suas demandas. Eles cobram a construção de outra ponte, de concreto, e consideram um absurdo a existência de uma ponte de madeira numa rodovia tão importante quanto a 367.

Em protesto pela situação, motoristas atearam fogo em trecho da via. O estado calamitoso no qual se encontra a ponte, localizada no km 65, denuncia a indiferença do poder público à situação de uma população abandonada à sua conta e risco. O atraso revela o descaso com as comunidades que dependem da via para se conectar com o resto do Estado.

Enquanto isso, a comunidade sofre com o descaso e a insegurança da estrutura, que está enfraquecida e representa risco de morte para os carros e transeuntes. O tráfego ali é intenso e a possibilidade de ocorrer uma tragédia é grande -- não só pela iminência de acidentes mas também pelo fato de que, se interditada, a ponte dificultará o atendimento médico à população, que constantemente precisa se deslocar em um busca de tratamento especializado.
Desde o início do seu mandato, Jean Freire vem buscando solucionar o problema do trecho que permite o acesso de várias cidades à Almenara. Somente neste primeiro semestre, o deputado esteve com o mesmo objetivo em reuniões com o Secretário de Planejamento e Gestão, Helvécio Magalhães e com o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Célio Dantas.

Dr Jean também se reuniu com o Secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Murilo Valadares. O deputado vem reiterando constantemente a necessidade de asfaltar a BR. Em um dos encontros que teve com o Secretário de Governo Odair Cunha, Jean solicitou ao mesmo que intercedesse junto ao governo federal pelo asfaltamento da BR 367, sob concessão do DNIT.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Mandato do deputado estadual Jean Freire.

Dnit diz que ponte incendiada na BR 367 no Vale do Jequitinhonha será substituída

O Dnit informou que vai contratar, nos próximos dias, uma empresa que realizará a obra em caráter emergencial.

Foto: Lina OtoniDnit diz que ponte incendiada no Vale do Jequitinhonha será substituída
a ponte que liga Almenara a Jacinto na BR-367 foi incendiada por manifestantes
O incêndio proposital de uma velha ponte de madeira, que liga os municípios de Jacinto e Almenara, no Vale do Jequitinhonha, na manhã desta terça-feira, pode acabar apressando o projeto de uma nova travessia no local. 
Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), já havia sido detectada a situação precária da ponte, que passa sobre o córrego Rubim, na BR-367. 
Um projeto para a construção de uma ligação substituta já havia sido contratado, tendo em vista a inviabilidade da recuperação da estrutura. Intervenção que agora, de acordo com o próprio órgão, se torna mais urgente. 
O Dnit informou que vai contratar, nos próximos dias, uma empresa que realizará a obra em caráter emergencial.  
Até a conclusão da nova ponte, o Dnit pretende usar travessias metálicas do Exército Brasileiro, que são de montagem rápida, próprias para emergências. 
O órgão lembra que uma dessas pontes foi usada há alguns anos, quando a travessia sobre o Rio das Velhas, na BR-381, em Santa Luzia, foi inutilizada. 
Ainda de acordo com o Dnit, o Exército já foi acionado e a estrutura será implantada em um trecho ao lado da que foi destruída (local onde existia a diretriz original da rodovia) ou nos próprios encabeçamentos da antiga ponte de madeira. 
O incêndio foi resultado de fúria de usuários, que atearam fogo à estrutura de madeira logo depois de a ponte ter sido interditada pelo Dnit, devido ao rompimento de uma longarina, que comprometeu a travessia de veículos. 

De imediato, a solução para quem viaja entre os dois municípios é usar rotas alternativas.
Fonte: Estado de Minas

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

VOX POPULI: 73% APROVAM GESTÃO PIMENTEL

Conheças novas regras para as eleições municipais de 2016

Enfim saiu a tão esperada mini-reforma política do Congresso Nacional, sancionado pela Presidente Dilma Rousseff, que já vai estar valendo para as próximas eleições.
De agora em diante, ao invés de 90 dias serão apenas 45 dias de campanha. O candidato deve se filiar a um partido seis meses e não um ano como antes das eleições.
Para quem trabalha nas eleições com carros de som e etc, agora terão que contribuir com o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) como contribuinte individual.
Conheça as principais mudanças nas regras eleitorais, a partir de 2016.
PRINCIPAIS PONTOS
1 – O prazo de filiação partidária fixado em 6 meses antes da data das eleições. Último dia para as próximas eleições: 02 de abril.
2 – Janela: fica permitida a mudança de partido efetuada durante o período de 30 dias que antecede o prazo de filiação exigido em lei para concorrer à eleição, majoritária ou proporcional, que se realizará no ano anterior ao término do mandato vigente. Para 2016, o prazo é 02 de março para a troca de partido, sem perder o mandato.
4 – Fixação de teto para gastos de campanha:
a) Para presidente, governador e prefeito:
I. Se na eleição anterior houve apenas um turno, o teto será de 70% do maior gasto declarado para o cargo, na circunscrição eleitoral.
II. Se tiver havido dois turnos, o limite será de 50% do maior gasto declarado para o cargo, na circunscrição eleitoral.
III. Para segundo turno, o limite de gastos será de 30% do gasto efetuado no 1° turno.
b) Para senador, vereador, deputado estadual e distrital, e deputado federal: Limite de 70% do gasto contratado na eleição anterior, na circunscrição para o respectivo cargo.
5 – Redução do período da campanha eleitoral de 90 para 45 dias.
6 – Mudança na distribuição do tempo reservado à propaganda eleitoral:
➢ Diminuição de 45 para 35 dias do período em que a propaganda deve ser transmitida pelas emissoras antes das eleições gerais ou municipais.
I. 90% serão distribuídos proporcionalmente ao número de representantes da Câmara dos Deputados, considerados:
I.a) Nas coligações das eleições majoritárias, o resultado da soma do número de representantes dos seis maiores partidos que a integrem.
I.b) Nas coligações das eleições proporcionais, o resultado da soma do número de representantes de todos os partidos que a integrem.
II. 10% distribuídos igualitariamente.
7 – Voto Impresso: a urna deverá imprimir o registro de cada votação, que será depositado, de forma automática, em local lacrado. O voto deverá ser conferido e confirmado pelo eleitor para que então se conclua o processo de votação;
8 – Prazo mínimo de filiação do candidato ao partido pelo qual concorrerá passa de um ano para seis meses;
9 – Manutenção da contratação de carros de som e cabos eleitorais. O pessoal contratado pelos candidatos ou partidos para as campanhas eleitorais terá de contribuir com o INSS como contribuinte individual;
RESUMO DO NOVO CALENDÁRIO ELEITORAL
➢ Convenções
De 20 de julho a 5 de agosto do ano da eleição.
➢ Registro
15 de agosto do ano da eleição.
➢ Duração da Campanha eleitoral
45 dias.
➢ Propaganda Eleitoral
A partir de 15 de agosto do ano da eleição.
➢ Vedação às emissoras de transmitir programa apresentado ou comentado por quem venha a ser candidato.
30 de junho do ano da eleição
➢ Propaganda Eleitoral gratuita na televisão e no rádio
35 dias anteriores à antevéspera das eleições

Governador Pimentel desapropria fazendas para reforma agrária e anuncia ações pata a agricultura familiar

Ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, governador destaca “conquista histórica” para Minas Gerais com investimento de R$ 43 milhões.

Galeria de Imagens
Manoel Marques/Imprensa MG

Governador Fernando Pimentel atendeu uma demanda histórica dos movimentos sociais de Minas GeraisO governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, atendeu nesta sexta-feira (25/9) em Belo Horizonte uma demanda histórica dos movimentos sociais do Estado. Ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário, Patrus Ananias, durante o lançamento de um conjunto de ações visando o fortalecimento da agricultura familiar e o combate à pobreza rural em Minas, Pimentel assinou os decretos de desapropriação das fazendas Nova Alegria, em Felisburgo, Córrego Fundo/Gravatá, em Novo Cruzeiro, e Ariadnópolis, em Campo do Meio.
A ação se insere no esforço e no compromisso do Governo de Minas Gerais de colocar fim a conflitos agrários históricos, que geram violência há mais de uma década no Estado. A desapropriação beneficiará 352 famílias de trabalhadores rurais sem terra, muitos deles presentes ao evento desta sexta-feira, no Auditório JK, na Cidade Administrativa. Os recursos orçamentários e financeiros necessários para a execução do projeto de desapropriação somam R$ 43,1 milhões, segundo o Ministério de Desenvolvimento Agrário.

Em pronunciamento, o governador ressaltou a alegria em poder anunciar as conquistas históricas dos movimentos sociais com a presença de centenas de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) do Estado. “Vocês não podem imaginar a alegria que temos hoje de ver esse auditório colorido de vermelho e branco – e na condição de personagens desse momento. Valeu a pena chegar até aqui para fazer o que nós fizemos na manhã de hoje”, afirmou, emocionado.
Pimentel aproveitou para defender as instituições democráticas brasileiras e destacar a necessidade de a população ter esperança em dias melhores. “Às vezes, existe uma campanha no Brasil que é de desesperança. Temos de combater esta campanha”, afirmou. Segundo o governador, é preciso ter a esperança “de que, quando tudo terminar, a gente possa caminhar com dignidade e cabeça erguida, e ser saudado com carinho pelos companheiros com os quais trabalhamos e pelos quais lutamos”.
O ministro Patrus Ananias classificou a desapropriação das fazendas como um “momento histórico para Minas Gerais”. “Neste momento histórico, Pimentel está resgatando a Minas libertária, repondo no cenário nacional a Minas comprometida com os pobres, com a justiça social”, disse. O ministro enfatizou a conquista dos trabalhadores sem terra da Fazenda Nova Alegria, em Felisburgo, que, no passado, chegaram a enfrentar chacinas. “Estamos vivendo um momento histórico, especialmente em Felisburgo, que ficou marcado na história devido as vidas que foram ceifadas”, disse.

O coordenador do MST, Sílvio Neto, elogiou a iniciativa do governo de Minas Gerais. “Não é só uma conquista do MST, do povo camponês. É de toda a classe trabalhadora de Minas Gerais. Sintam-se contemplados com essas fazendas que ficaram marcadas pela injustiça. Nós o cumprimentamos, governador, porque esse povo organizado sofreu, marchou e morreu para chegar no dia de hoje”, finalizou.
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Além da assinatura dos três decretos de desapropriação das fazendas, outras nove ações em parceria com diferentes secretarias e órgãos do Estado e com o governo federal foram anunciadas. Em parceira com Secretaria de Desenvolvimento Agrário (Seda) e o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), serão executadas ações de educação sanitária, com foco na rede pública de ensino, nas escolas das famílias agrícolas e estabelecimentos agroindustriais da agricultura familiar mineira.
Foi assinado convênio com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) para cadastramento de famílias dentro do programa estadual de regularização fundiária rural. Com o cadastro, cerca de 20 mil famílias passarão a ter acesso a linhas de crédito e de financiamento para o plantio.

Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e a Seda assinaram termo de cooperação para fomentar a produção sustentável, o aumento de renda dos agricultores familiares assentados pela reforma agrária e famílias atingidas por grandes empreendimentos.
Um protocolo de intenções também foi assinado entre o governo de Minas Gerais e a Fundação Banco do Brasil visando a integração de esforços para a execução de programas e projetos executados por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).
Outro protocolo foi assinado entre os governos federal e estadual e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a implantação e recuperação de infraestrutura básica, regularização fundiária e industrialização em projetos de assentamento. Outra ação visa a construção de galpões para agroindústria da cana de açúcar em Minas para auxílio da agricultura familiar.
Durante o evento, ainda foram entregues simbolicamente 26 kits feiras compostos por barracas, jalecos e caixas plásticas, com o objetivo de modernizar e ampliar a estruturas das feiras livres, contribuindo para a segurança alimentar e nutricional. Ao todo, neste ano, cerca de 1.000 famílias de agricultores familiares serão contempladas com o kit. 
Também participaram da solenidade os secretários de Estado Glênio Martins (Desenvolvimento Agrário), João Cruz (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Helvécio Magalhães (Planejamento e Gestão), Odair Cunha (Governo), Nilmário Miranda (Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania), André Quintão (Trabalho e Desenvolvimento Social), Paulo Guedes (Desenvolvimento do Norte e Nordeste), a presidente nacional do Incra, Maria Lúcia Falcón, deputados federais e estaduais, vereadores, lideranças políticas e sociais.
Realizações
Durante apresentação do balanço dos primeiros meses de trabalho à frente da recém-criada Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário (Seda), Glênio Martins destacou a retomada dos processos de regularização fundiária que estavam paralisados. Ele também ressaltou o momento histórico da agricultura familiar mineira, com a desapropriação das fazendas para a reforma agrária. “Nos últimos 15 anos, esse é um dos atos mais fortes da agricultura familiar e da reforma agrária. Quando assumimos o Estado, encontramos 16 mil processos parados. É com muito orgulho que retomamos isso após quatro anos sem expedir títulos”, explicou.
De acordo com o secretário, Minas tem a segunda população rural do país. “Temos 240 municípios em Minas com menos de cinco mil habitantes e a força da agricultura familiar corresponde a 79% dos 550 mil estabelecimentos agropecuários no Estado”. Atualmente, existem cerca de 420 mil propriedades da agricultura familiar. Elas ocupam 60% da mão de obra do meio rural e respondem por 32% da produção de café, 44% do arroz, 47% do milho e 84% da mandioca no Estado.

De 2014 para 2015, houve um aumento de 9% na oferta do crédito rural. Ao todo, R$ 2,8 bilhões foram movimentos em Minas. Um total de 209 mil famílias de agricultores e agricultoras foram atendidas por recursos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
Em janeiro deste ano, foi regulamentada a Política Estadual de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAAFamiliar), dois anos após ter sido sancionada. Ela estabelece que os órgãos e entidades da administração pública do Estado de Minas Gerais apliquem, no mínimo, 30% de seus recursos voltados à compra de alimentos em produtos da agricultura familiar. 

Na raça, Cruzeiro vence Coritiba por 2 x 0. Galo fica no empate e a 7 pontos do Corinthians.

Cruzeiro vence o Coritiba e abre cinco pontos da zona da degola do Brasileirão.

Os gols do Cruzeiro foram marcados por Ceará, em um belo chute de fora da área, e Willian, depois de grande jogada do zagueiro Manoel. O detalhe é que o Cruzeiro perdeu Paulo André, expulso, ainda no primeiro tempo, e jogou com um homem a menos durante toda a etapa final, suportando a pressão adversária heroicamente. Aos 40 do segundo tempo, o Coritiba também teve um homem expulso e igualou a situação.
Mesmo em desvantagem numérica em campo na etapa final, o Cruzeiro conseguiu furar a forte defesa adversária, que havia sofrido somente dois gols nos últimos oito jogos e figurava como a melhor do returno do campeonato. O triunfo deste domingo deixou a Raposa com 36 pontos, cinco acima da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, o Cruzeiro enfrenta o Grêmio, no domingo, às 16h, no Mineirão.

O jogo
O Cruzeiro colocou em prática, no campo, os treinamentos da semana na Toca da Raposa II: marcação sob pressão e jogo no ‘abafa’. Durante os 20 primeiros minutos de jogo, o Coritiba mal conseguiu passar do meio de campo.
Para furar a defesa adversária teria que ser mesmo sob pressão. O Coritiba havia sofrido apenas dois gols nos últimos oito jogos e fazia uma das melhores campanhas do segundo turno do Brasileirão. Foi em uma bela tabela que o Cruzeiro ameaçou primeiro. Ariel tocou para Alisson, que chutou na saída de Wilson, mas o goleiro salvou o Coritiba.
Aos 21 minutos, porém, não deu para o arqueiro alviverde. Ceará dominou a bola na intermediária e soltou uma bomba de muito longe. A bola bateu no travessão e estufou as redes do Mineirão: 1 a 0.
Depois do gol, o Coritiba acordou e o Cruzeiro deixou de marcar no campo do adversário. O Coxa aproveitou os espaços e chegou com perigo duas vezes. Em uma delas, Fábio salvou a Raposa de sofrer o gol de empate.
No fim do primeiro tempo, Paulo André deu uma entrada dura em Guilherme Parede e levou o cartão vermelho direto, prejudicando a equipe, que teve que se desdobrar na etapa final, sob um forte calor de 31 graus no Mineirão.
”Vamos jogar pelo Paulo André, temos que ser companheiros neste momento”, avisou Willian, no intervalo da partida. Os jogadores cumpriram a promessa do bigode, mas o Coritiba voltou para o segundo tempo pressionando muito e criando várias chances de gol.
Apesar da pressão, a noite era mesmo do Cruzeiro. Na primeira jogada de ataque da Raposa na etapa final, o zagueiro Manoel conduziu a bola do campo de defesa, tocou para Alisson e foi para a área, como um centroavante. O mesmo Manoel recebeu de volta e deu a assistência para Willian marcar seu sétimo gol nos últimos seis jogos: 2 a 0.
Aos 40 minutos do segundo tempo, o Coritiba também teve um homem expulso e finalmente igualou o número de jogadores em campo, trazendo alívio à torcida cruzeirense, que pôde comemorar a vitória importante sobre o concorrente direto.

Atlético empata com o Joinville e vê Corinthians abrir sete pontos de vantagem na liderança do Brasileirão.

Na próxima rodada, sábado que vem, o Galo vai ao Paraná enfrentar o Coritiba. O Corinthians também volta a jogar fora de casa. Encara a Ponte Preta em Campinas.


Joinville e Atlético-MG empataram em Santa Catarina (Foto: Divulgação/JEC)


O Jogo
O Atlético teve um roteiro perfeito para uma partida mais tranquila em Joinville. Uma chance clara de gol com três minutos de jogo caiu nos pés de Giovanni Augusto. Mas o meia do Galo, livre, na cara do gol, completou para fora o cruzamento de Dátolo.
Nos minutos seguintes, o cenário ainda foi alvinegro, mesmo com Kempes levando perigo de cabeça para os donos da casa. Uma segunda chance surgiu para Giovanni Augusto. Um novo momento de lamentação. Aos nove minutos, Marcos Rocha achou o meia na área, mas a finalização foi novamente pela linha de fundo.
O Joinville ganhou confiança, e ganhou campo também. Aos 19 minutos, Kempes lutou pela bola na linha de fundo, cruzou e Lucas Crispim cabeceou com muito perigo. Três minutos depois, Edson Ratinho arriscou de longe e a bola passou perto.
Sem saída de bola, o Atlético não conseguiu concluir jogadas. A partida ficou nervosa, bastante pegada. O técnico do Joinville PC Gusmão e seu auxiliar foram expulsos após reclamarem das marcações da arbitragem.
A etapa final começou semelhante aos primeiros 45 minutos: com Giovanni Augusto recebendo a bola na cara do gol. Desta vez, ele mandou para as redes, porém, desta vez, estava impedido.
O atleticano ainda passou por um susto aos seis minutos, quando Kempes perdeu uma boa oportunidade. Mas a vibração foi no lance seguinte. Lucas Pratto fez grande jogada, avançou pelo meio e deu bela assistência para Luan. O atacante só tocou na saída do goleiro: 1 a 0.
A batalha não teve fim. Aos 16 minutos, o Joinville chegou ao empate. Depois da cobrança de escanteio de Marcelinho Carioca, Kempns, entre os dois zagueiros do Galo, subiu para fazer 1 a 1.
O Atlético não desistiu. Lucas Pratto foi substituído aos 34 minutos. Deu lugar a Thiago Ribeiro. Dois minutos depois, o atacante marcou o segundo gol, pegando de primeira o cruzamento de Luan. Mas os donos da casa também não desistiram. Um minuto depois, Willian Popp, sem marcação, soltou a bomba da entrada da área e fez 2 a 2.
Aos 41 minutos, o Galo quase marcou o gol da vitória. Luan partiu no contra-ataque e rolou na entrada da pequena área para Giovanni Augusto. Pela terceira vez no jogo, o meia perdeu uma chance na cara do gol. A lamentação foi ainda maior aos 47 minutos. Luan recebeu na área, mas bateu rente à trave. Final 2 a 2.
Fonte: Super Esportes

Minas Gerais já tem 106 municípios em estado de emergência por causa da seca

Montes Claros decretou situação de emergência – Foto: Fábio Marçal / Prefeitura Municipal
A última cidade a entrar na lista foi Montes Claros (Norte de Minas), onde o decreto oficializando a situação, assinado pelo prefeito Ruy Muniz, foi publicado nessa sexta-feira “considerando que choveu de forma irregular durante o período compreendido entre junho a setembro e que as precipitações registradas foram abaixo da média histórica prejudicando todo o sistema produtivo da cidade e contribuindo para o esgotamento dos mananciais, açudes e tanques existentes”.
Segundo o técnico da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG) Reinaldo Nunes de Oliveira, as perdas das lavouras no município na safra 2014/1015 foram de 90%, repetindo os prejuízos verificados em praticamente todos as cidades do Norte de Minas, devido a estiagem prolongada. “A região sofre com a quarta seca consecutiva”, diz Oliveira.
Ele salienta que, além dos prejuízos na produção agrícola, o Norte do estado tem elevada perda na pecuária imposta pela falta de chuvas. “Em 2010, o rebanho bovino norte mineiro era 3,3 milhões de cabeças. Hoje, gira em torno de 1,8 milhão”, descreve o técnico.
Nos últimos dias, também foi registrada a elevação da temperatura, com o aumento dos focos de queimadas nas diferentes regiões do estado. Em Montes Claros, nesta semana, um incêndio destruiu cerca de 10 hectares de mata nativa dentro do Parque Florestal Guimarães Rosa, situado na área urbana, entre os bairros Ibituruna e Morada do Sol. O incêndio, iniciado na tarde de quarta-feira, foi controlado na noite de quinta-feira, depois do exaustivo trabalho de combate por parte do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil Municipal.
RIOS SECOS
Oliveira salienta que existem no Norte de Minas 730 rios que eram perenes. Mais de 80% deles (em torno de 600) estão secos, “cortados”, correndo com vazão mínima, depois de quatro anos de longas estiagens.
O secamento dos mananciais em decorrência da intensidade da estiagem virou realidade em Botumirim, pequeno município do Norte de Minas, situado em cima da Serra do Espinhaço, e que teve abundância de água, por ser uma região de nascentes. No município, o Rio Itacambirassu está cortado com alguns trechos completamente vazio. Segundo o chefe de Gabinete da Prefeitura de Botumirim, Moacir de Souza Oliveira, é a primeira vez que o Itacambirassu chega em situação tão crítica.
Moacir de Souza conta que outros curso d água de Botumirim, que eram perenes, também pararam de correr neste ano, como o Córrego dos Veados e o Rio Bananal. Por isso, várias comunidades rurais do município estão sendo abastecidas por caminhões-pipas.
Segundo o meteorologista Ruibran dos Reis, do Serviço MG Climatempo, estão previstas chuvas esparsas no Norte do estado para o começo de outubro. Mas chuvas fortes, suficientes para a recuperação do lençol freático, somente deverão ocorrer na região em dezembro.
Barragem que abastece Novo Cruzeiro está quase seca – Foto: Estação Novo Cruzeiro
Fonte: Estado de Minas

Última gota: Represa da Copasa seca em Novo Cruzeiro.


População de Novo Cruzeiro, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, aproveita para capturar os peixes que agonizam em meio a lama e o lodo que restam da principal  represa de captação que abastece o município. A Situação é critica e a falta d’água no município é eminente.  A Copasa drena o pouco que ainda resta, e negocia com propriedades rurais as margens do Gravata para que abram suas represas. O empresário conhecido com Dr. Elson abriu a sua barragem mas a água não foi suficiente para atender a demanda. Segundo informações, a Copasa negocia agora com os novos proprietários da fazenda “Japonês”, que possui uma grande represa na cabeceira do Gravatá. A Copasa procurou a prefeitura que acionou o ministério publico, mas o mesmo não tem o poder de delegar sobre propriedade privada, pois a barragem já tem mais de 10 anos e cumpre com a legislação vigente. O ministério publico orientou que a prefeitura juntamente com a câmara de vereadores procurem o proprietário para tentar uma negociação. Após esgotadas todas as medidas e negociações a prefeitura pode acionar o ministério publico alegando emergência e interesse público.  A represa sofre a anos com o assoreamento e o desmatamento das margens e da cabeceira do rio Gravatá. Agora com o agravamento da seca a situação chega a um ponto insustentável.
Segundo especialistas do município no setor hídrico as reservas disponíveis já estão no volume morto e podem acabar a qualquer momento, a Copasa recentemente perfurou quatro(4)  poços artesianos e destes dois (2) estarão em operação nos próximos dias. Ressaltam ainda que a Copasa já a muito tempo deveria ter começado a conscientização  da população para economizar água. Infelizmente só se age quando a situação já esta a beira do colapso, sem qualquer planejamento prévio ou investimento.
Segundo o Vereador Edson Zoim; ” A Copasa assumiu o município a mais de 30 anos com pouco mais de 4 mil habitantes, e hoje com mais de 12 mil habitantes na área urbana a estrutura é a mesma, ou seja não se construiu um único reservatório para atender a população. Não é de hoje que nós estamos nesta luta pressionando por todos os lados mas só nos são feitas promessas que nunca saem do papel. Esperamos que agora com a eminencia de se esgotar toda a água disponível que algum coisa seja feita.” 
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 Fonte: Estação Novo Cruzeiro.