segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Última gota: Represa da Copasa seca em Novo Cruzeiro.


População de Novo Cruzeiro, no Médio Jequitinhonha, nordeste de Minas, aproveita para capturar os peixes que agonizam em meio a lama e o lodo que restam da principal  represa de captação que abastece o município. A Situação é critica e a falta d’água no município é eminente.  A Copasa drena o pouco que ainda resta, e negocia com propriedades rurais as margens do Gravata para que abram suas represas. O empresário conhecido com Dr. Elson abriu a sua barragem mas a água não foi suficiente para atender a demanda. Segundo informações, a Copasa negocia agora com os novos proprietários da fazenda “Japonês”, que possui uma grande represa na cabeceira do Gravatá. A Copasa procurou a prefeitura que acionou o ministério publico, mas o mesmo não tem o poder de delegar sobre propriedade privada, pois a barragem já tem mais de 10 anos e cumpre com a legislação vigente. O ministério publico orientou que a prefeitura juntamente com a câmara de vereadores procurem o proprietário para tentar uma negociação. Após esgotadas todas as medidas e negociações a prefeitura pode acionar o ministério publico alegando emergência e interesse público.  A represa sofre a anos com o assoreamento e o desmatamento das margens e da cabeceira do rio Gravatá. Agora com o agravamento da seca a situação chega a um ponto insustentável.
Segundo especialistas do município no setor hídrico as reservas disponíveis já estão no volume morto e podem acabar a qualquer momento, a Copasa recentemente perfurou quatro(4)  poços artesianos e destes dois (2) estarão em operação nos próximos dias. Ressaltam ainda que a Copasa já a muito tempo deveria ter começado a conscientização  da população para economizar água. Infelizmente só se age quando a situação já esta a beira do colapso, sem qualquer planejamento prévio ou investimento.
Segundo o Vereador Edson Zoim; ” A Copasa assumiu o município a mais de 30 anos com pouco mais de 4 mil habitantes, e hoje com mais de 12 mil habitantes na área urbana a estrutura é a mesma, ou seja não se construiu um único reservatório para atender a população. Não é de hoje que nós estamos nesta luta pressionando por todos os lados mas só nos são feitas promessas que nunca saem do papel. Esperamos que agora com a eminencia de se esgotar toda a água disponível que algum coisa seja feita.” 
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 Fonte: Estação Novo Cruzeiro.

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